quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009





(Ao som de Cartola, O mundo é um moinho).
Certo, por onde começar, posso dizer que estou confuso e sei que tal afirmação partindo de mim é uma redundância, mas enfim, “aceita garoto”. “(...) como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar, mas que fazia de mim um tripé estável”, ou seja, Clarice disse tudo. Tenho a plena sensação de que não estamos falando o mesmo idioma, Aníbal. Você grego e eu falo em Latim, mas quando começo a tentar usar expressões gregas, tu passas a falar italiano, e depois francês, e depois hindi e por aí vai (agora está tocando “Girl, you’ll be a woman soon”). Ademais, entendo quando tu não me deixas pirar de uma cena para outra. Mas aviso logo que não concordo com uma linearidade retilínea para o Manduca (anexo I), porém confio na condução do Aníbal. E prova de que não digo isto da boca pra fora, é que em outros processos declarei para a própria direção que não me sentia seguro com ela. Sei do desafio que me foi colocado e estou trabalhando para tentar vencê-lo à altura, não vencer por vencer, mas vencê-lo à altura (quem me dera, ao menos uma vez... agora está no fim “Índios” e vai começar “Que belo estranho dia pra se ter alegria”, eu e Roberta Sá que digamos). Por fim, sobre o processo o que tenho a dizer já foi dito, por isso aqui o repito “que não seja eterno, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure” (MORAES, Vinícius).

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