Reconhece-se a árvore pelo seu fruto.
Dentro de cada fruto existe uma floresta inteira.
“Get into the groove so you got to prove your love to me.”
A M O R - - - - - - - - - R A M O
onde pousas tu que fugiste da minha gaiola por um buraquinho e eu gostava tanto de ti, bichinho! Hoje falamos tanto de saudade e melancolia e eu fui me reconhecendo e então me questionando porque e depois me preocupando se eu tinha construído uma fábula algo sombria e oferecido isso aos pequenos que quase não sabem nada de tristezas e perdas.
“Cantam uns e choram outros. Triste sina de quem ama.” E o meu eu-Manduca perde o seu amor conseguido por artes de encantaria e que talvez por isso nem seja de fato amor, ou talvez a magia só aconteça porque lá no fundo existe uma semente que só espera o terreno certo pra poder brotar. E cabe a nós tanto o suor da lavoura, quanto o prazer da colheita. O problema é a fome que faz o Manduca trocar o banquete da Jacira pela comidinha da Caninana; que faz a Caninana se consumir em desejos de desforra; nós em abocanhar o texto todo quando o que interessa é uma cena; o Cabrali já visualizar um todo quando só temos um naco. Fome que faz até a gente cair de barriga no chão. E haja macaco!!!
Saudade, pagamento, escolha, tensão, aventura, transformação e de novo escolha. Assim ficaram definidas as palavras da cena 3. A encenação pode escolher levar o texto como quiser. O público pode escolher receber essa história como quiser. O Manduca pode escolher pela esquerda, ou pela direita desse braço de rio e pode escolher ainda nenhum dos dois e voltar e voltando ser diferente do que era quando decidiu ir atrás do Uirapuru Mandingueiro.
E nós escolhemos estar aqui e escolhemos fazer teatro e escolhemos entre pão com queijo e biscoito com banana e ir, ficar, doar-se,negar e isso e aquilo e se fosse simples não seríamos gente e não sendo gente não nos encantaríamos e então não poderíamos ficar pra sempre nesse mundo paralelo que mostra o outro como ele é,ou gostaria de ser, ou odiaria ser.
Mas somos feitos do mesmo estofo que todo mundo, apenas escolhemos nos permitir e produzir frutos conforme a árvore e desses frutos espalhar sementes de uma floresta inteira.
Fitobeijos para todos.
HUDSON ANDRADE
09 de fevereiro de 2009 AD
15h50
Dentro de cada fruto existe uma floresta inteira.
“Get into the groove so you got to prove your love to me.”
A M O R - - - - - - - - - R A M O
onde pousas tu que fugiste da minha gaiola por um buraquinho e eu gostava tanto de ti, bichinho! Hoje falamos tanto de saudade e melancolia e eu fui me reconhecendo e então me questionando porque e depois me preocupando se eu tinha construído uma fábula algo sombria e oferecido isso aos pequenos que quase não sabem nada de tristezas e perdas.
“Cantam uns e choram outros. Triste sina de quem ama.” E o meu eu-Manduca perde o seu amor conseguido por artes de encantaria e que talvez por isso nem seja de fato amor, ou talvez a magia só aconteça porque lá no fundo existe uma semente que só espera o terreno certo pra poder brotar. E cabe a nós tanto o suor da lavoura, quanto o prazer da colheita. O problema é a fome que faz o Manduca trocar o banquete da Jacira pela comidinha da Caninana; que faz a Caninana se consumir em desejos de desforra; nós em abocanhar o texto todo quando o que interessa é uma cena; o Cabrali já visualizar um todo quando só temos um naco. Fome que faz até a gente cair de barriga no chão. E haja macaco!!!
Saudade, pagamento, escolha, tensão, aventura, transformação e de novo escolha. Assim ficaram definidas as palavras da cena 3. A encenação pode escolher levar o texto como quiser. O público pode escolher receber essa história como quiser. O Manduca pode escolher pela esquerda, ou pela direita desse braço de rio e pode escolher ainda nenhum dos dois e voltar e voltando ser diferente do que era quando decidiu ir atrás do Uirapuru Mandingueiro.
E nós escolhemos estar aqui e escolhemos fazer teatro e escolhemos entre pão com queijo e biscoito com banana e ir, ficar, doar-se,negar e isso e aquilo e se fosse simples não seríamos gente e não sendo gente não nos encantaríamos e então não poderíamos ficar pra sempre nesse mundo paralelo que mostra o outro como ele é,ou gostaria de ser, ou odiaria ser.
Mas somos feitos do mesmo estofo que todo mundo, apenas escolhemos nos permitir e produzir frutos conforme a árvore e desses frutos espalhar sementes de uma floresta inteira.
Fitobeijos para todos.
HUDSON ANDRADE
09 de fevereiro de 2009 AD
15h50
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