(ao som de Deusa da Ilusão, de Lulu Santos)
Tudo o que eu vejo tem a sua parecença,
mas o que isso parece, parece a mim
porque talvez a sua verdade seja outra
e cabe a mim descobri-la e compreendê-la
como algo que não compete a mim.
Ou eu posso criar uma minha-realidade
e usá-la, pílula dourada, máscara de carnaval
avesso ao outro e sua fala
certo apenas da minha vaidade,
da forma que eu creio, desviro, resvalo, rumino e exijo que outro a engula.
Outro que jamais verá o que eu vejo
mas que pode me ajudar a ver o que
eu ainda não posso-quis ver.
Se para tanto eu tiver olhos.
Se para isso eu desejar.
Se para quanto eu for.
HUDSON ANDRADE
26 de fevereiro de 2009 AD
11h24
Tudo o que eu vejo tem a sua parecença,
mas o que isso parece, parece a mim
porque talvez a sua verdade seja outra
e cabe a mim descobri-la e compreendê-la
como algo que não compete a mim.
Ou eu posso criar uma minha-realidade
e usá-la, pílula dourada, máscara de carnaval
avesso ao outro e sua fala
certo apenas da minha vaidade,
da forma que eu creio, desviro, resvalo, rumino e exijo que outro a engula.
Outro que jamais verá o que eu vejo
mas que pode me ajudar a ver o que
eu ainda não posso-quis ver.
Se para tanto eu tiver olhos.
Se para isso eu desejar.
Se para quanto eu for.
HUDSON ANDRADE
26 de fevereiro de 2009 AD
11h24
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