Tendo se passado 5 dias desde o nosso último encontro me pego constatando que há informação demais de um único dia e que minha memória não é/está assim tão boa.
Mas eu estava em outro clima, não o do carnaval, mas por ele. O encontro do Movimento Espírita do Pará recebeu mais de 1000 jovens de mais de 20 municípios e até mesmo de fora do Estado. Quatro dias muito bons em que até rolou teatro, mas em outro enfoque, ou melhor, com outro objetivo. Aliás, uma pequena vitória: o tema do próximo ano será Espiritismo e Arte. Pode ser tudo o que nós (artistas espíritas) queremos para desmistificar um monte de idiotices sobre o que é a Arte quando relacionada à religião, como se o próprio teatro não tivesse começado com os ritos aos deuses egípcios e outros até mais antigos. Mas o caminho é longo e os obstáculos e desconfianças arraigados, mas tenho certeza que Jesus há de iluminar essas mentes. Com alguma ajuda de José de Anchieta. Mas isso não é assunto para cá.
Com O Uirapuru tomando forma cada vez mais definida, percebemos um estilo que à primeira vista parece meio anárquico do Aníbal que não é uma criação coletiva, mas que bebe de todas as fontes e usa as referências e as idéias que vão surgindo. Até mesmo os meus dedoches de mafagafos e mafagafinhos. Em algum momento isso tudo vai ser triado, enxuto e utilizado de forma que acrescente à encenação. É bom isso de poder dividir e eu acredito nesses processos em que o ator oferece a matéria-prima que vai construir tudo. E é engraçado perceber que o Aníbal é mais ansioso que o Adriano. Não demora pra ele levantar e dizer o que ele quer, enquanto o Barroso deixa a gente no escuro por tempo demais. Eu não gosto nem do 8 nem do 80. Fico com Sidartha Galtama e opto pelo Caminho do Meio e que Maya não me cegue com a certeza do sucesso. (Não, isso não tem influência de Caminho das Índias e eu acho a escrita da Glória Peres um saco!!!).
De tanto que se falou acho que esse aspecto do processo criativo é o que mais se destaca. Os exercícios para uso de bonecos vão se somando, ou tornando-se mais avançados e é evidente a precisão maior ou menor de uns e de outros, tanto quando é inegável que todos estão progredindo e que esses resultados serão utilizados em trabalhos futuros. Claro!!!
Agora é garantir espaço para o segundo mês de ensaios quando precisaremos de um local que nos permita guardar equipamentos. Roça, moleque! Roça!
Beijos de retorno.
HUDSON ANDRADE
25 de fevereiro de 2009 AD
Mas eu estava em outro clima, não o do carnaval, mas por ele. O encontro do Movimento Espírita do Pará recebeu mais de 1000 jovens de mais de 20 municípios e até mesmo de fora do Estado. Quatro dias muito bons em que até rolou teatro, mas em outro enfoque, ou melhor, com outro objetivo. Aliás, uma pequena vitória: o tema do próximo ano será Espiritismo e Arte. Pode ser tudo o que nós (artistas espíritas) queremos para desmistificar um monte de idiotices sobre o que é a Arte quando relacionada à religião, como se o próprio teatro não tivesse começado com os ritos aos deuses egípcios e outros até mais antigos. Mas o caminho é longo e os obstáculos e desconfianças arraigados, mas tenho certeza que Jesus há de iluminar essas mentes. Com alguma ajuda de José de Anchieta. Mas isso não é assunto para cá.
Com O Uirapuru tomando forma cada vez mais definida, percebemos um estilo que à primeira vista parece meio anárquico do Aníbal que não é uma criação coletiva, mas que bebe de todas as fontes e usa as referências e as idéias que vão surgindo. Até mesmo os meus dedoches de mafagafos e mafagafinhos. Em algum momento isso tudo vai ser triado, enxuto e utilizado de forma que acrescente à encenação. É bom isso de poder dividir e eu acredito nesses processos em que o ator oferece a matéria-prima que vai construir tudo. E é engraçado perceber que o Aníbal é mais ansioso que o Adriano. Não demora pra ele levantar e dizer o que ele quer, enquanto o Barroso deixa a gente no escuro por tempo demais. Eu não gosto nem do 8 nem do 80. Fico com Sidartha Galtama e opto pelo Caminho do Meio e que Maya não me cegue com a certeza do sucesso. (Não, isso não tem influência de Caminho das Índias e eu acho a escrita da Glória Peres um saco!!!).
De tanto que se falou acho que esse aspecto do processo criativo é o que mais se destaca. Os exercícios para uso de bonecos vão se somando, ou tornando-se mais avançados e é evidente a precisão maior ou menor de uns e de outros, tanto quando é inegável que todos estão progredindo e que esses resultados serão utilizados em trabalhos futuros. Claro!!!
Agora é garantir espaço para o segundo mês de ensaios quando precisaremos de um local que nos permita guardar equipamentos. Roça, moleque! Roça!
Beijos de retorno.
HUDSON ANDRADE
25 de fevereiro de 2009 AD
10h57
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